quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Soneto de ilusão


Ah, como queria,

Ter resposta para tudo,

E aceitar todos os absurdos,

Que a vida impor.


Queria que fosse fácil,

Conviver com pessoas diferentes

E entender o que cada um pensa e fala.


Queria que ter amigos e amores

Não fosse como jogar um jogo

De ganhar e perder.


Que uma coisa que se conquista

Não seja tão fácil de se romper.

E saber falar o que cada um deseja escutar,

sem ter medo de sofrer.

Morte e Luto



Já faz algum tempo,





Foi no dia sete do dois





Que um anjo para o céu se foi










Foi deixando saudades,





Trazendo infelicidades,





Um luto em nossos corações.










Foi tão nova





Sem seus sonhos realizar;





Mas suas lembranças são a prova,





Que a amizade pode a morte superar.










Muitos que lêem ou escutam este poema,





Podem não a ter conhecido,





Mas muito teram perdido de sua amizade não compartilhar





Eu posso dizer de ti sempre vou me lembrar.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Se nada mais existir


Quando as luzes se apagarem,

Quando nada mais puder ver.

Mesmo assim teu rosto lembrarei.


Quando as bocas se calarem,

Quando tudo acabar,

O teu nome pelos ares ouvirei.


Porque tu és capaz de me fazer sonhar,

Capaz de me fazer compor,

Capaz de me fazer falar de amor.


E se um dia o sol parar de brilhar

E o oceano secar,

Uma coisa eu sei, nunca vou deixar de te amar.