quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

soneto de amor


o amor e agua calida que core nas geleiras
e o mais amargo fel com gosto de mel
e o amanhecer ensolarado um um dia de inverno
e aquilo que conforta e da paz.

o amor e sentr-se voando no chao
e o brilho das estrelas no mar
e quando nada maid faz sentido
e quando so olhar basta.

o amor e quando dois seres se unem em um so
formando algo bem maior
e quando com um olhar tudo pode se falar.

em fim, o amor e quando a paixao e superada
e a rasao nao vale nada
sei pois amei e fui amada.

ilusao

o teu nome nao sei
o teu rosto nao conheco
so sei que de ti gostei
e de noite olhando as estrelas
eu sinto teu cheiro.

talvez seja por nao te conhecer
que por ti me apaixonei
voce nao sabe o quanto desejo
te conhecer e o teu rosto tocar.

eu queria neste dia que se inicia
nesta madrugada fria
a tua face conhecer.

talvez seja amor ou talvez ilusao
mas saiba que um dia vou te conhecer
ver o rosto da minha paixao.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Morte

hora tragica essa,
Vejo-me deitada em uma cama
Em minha mão uma lamina
Meus pulsos sangram
Como jamais haviam sangrado
não sinto mais meu corpo
Etou morta
Etou vagando em meu quarto
Um espírito puro
Um espírito inseguro
Começo então a me lembrar
detudo que em minha vida tive de passar
de repente sou levada a um novo universo
e me vejo então em uma casa
casa essa que conheço
mas não e a minha
uma menina sentada em um sofá chora
chora pois sua amiga foi embora
sinto-me culpada por esse choro
pois a amiga sou eu
ela não ganhou meu adeus
pois na hora em que decidi me matar
nela não pensei
não mereço sua amizade
pois ela me pediu que não fizesse
envolvida pela dor, raiva e culpa
me matei e nem se quer pensei
se alguém choraria
sinto culpa agora
sinto falta do seu abraço
amiga, minha irmã
se tivesse pensado melhor
tivesse lembrado de ti
e tarde
morri
se voltasse atrás o tempo
se quer por um momento
sinto saudade, sinto falta
estou com medo
medo de mim
medo do que faço
pensei que morrer ajudaria
mas agora estou sozinha
perdi meus amigos
pesso que me perdoe
então pelo que fiz.

Talvez

Ontem o vento trouxe teu cheiro,
Foi como se você estivesse aqui
Pois ate o teu cheiro senti.
Sei que foi um beijo
Mas em minha cabeça esta a lembrança
E em mim a esperança
De que um dia vai voltar.
Por que se foi assim?
O que não viu em mim.
Que nela tem?
O que me deixa mais triste
É saber que ela não existe
Que não te perdi para ninguém.
Mas pensando bem
Isso ate que e bom
Pois talvez um dia vai voltar
E novamente vamos ficar.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Que anjo e esse

Eu errei uma vez
Você perdoou
Pela segunda
Você já avisou
Trai tua confiança
Dei uma de criança
Eu que te conheço
Eu em quem você confia.
Com o seu amor te trair.
Nem perdão
Não posso pedir
Não sou digna de você
E agora que vou fazer
Que anjo e esse
Que asas curtas eu tenho
Não mereço ser chamada assim
Se anjo eu sou
Então um anjo mal
Porque a final
Quantas vezes já te fiz chorar
Você e muito importante para mim
Mas assim
Você não merece sofrer
Se minhas asas não podem te aparar
Nem tão pouco te proteger
Só uma coisa posso dizer
Obrigada
Obrigada por ser minha amiga
Por me ajudar
Por me respeitar
Desculpa
Desculpa por te trair
A tua confiança
Eu perdi
E isso e o que
Você mais valoriza
E não precisa
Mandar-me embora
Pois agora sei
Fui eu que errei
Desculpa
E só o que
Eu posso dizer.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

você

Tudo que eu sonhei e um dia imaginei
Encontrei em você
Desde que te vi soube que era você

Um anjo amigo
Que prometeu estar comigo
Mas não é oque eu quero
É simplesmente por você querer.

Te tenho em meus olhos e procuro tua boca,
Não faço muito esforço
Pois sei que esta aqui.

Não tenho medo de te perder,
Você não me passa esta insegurança.
Queria ter certeza, De que amo você.

Caminho do amanhã

Que seu caminho seja cheio de encantos,
Para que possas fazer de seus sonhos,
Algo real e palpável.
Que seu caminho seja sem obstáculos,
Para que possas seguir confiante,
Na vontade e capacidade de conquistar
Novos e velhos amigos.
Pois só os amigos agem em seu caminhar,
Como pequenos querubins sempre companheiros, protetores e eternos vigilantes.
Para que em seu caminhar e também,
Em todos os momentos de sua vida
Possa ter como companheiro fiel,
A mais prodigiosa das conquistas.A tua felicidade!

historia de amor

Esta não é mais uma historia
Que um velho sábio contou,
Mas é a historia de um casal
Que loucamente se amou.

E este amor foi tão imenso
Que era impossível contar,
Que as vezes penso
Será que tanto pode se amar.

Tão belo ele era
Que nem as flores da primavera
Seu brilho não ofuscou.

Veio de repente
E tão sorrateiramente
Que se pode desconfiar.

Nasceu em um sorriso,
Em um simples olhar,
Sem precisar ao menos
O corpo tocar.

Data inesquecível,
Momento imprescindível,
Que dia dez veio marcar.

Um silêncio,
Um olhar,
A respiração parou,
O coração a acelerar.

Era sábado eu me lembro,
O dia mais lindo
Daquele Novembro.

Meus olhos buscavam
Em todo o lugar,
Mas não imaginavam
Que iam te achar.

Eu te vi
E me apaixonei,
Mas desisti
Pois logo lembrei.

“É um jogo somente
Aqui neste lugar,
Então com certeza
Não vou mais encontrar.”

Mas não sabia
Que em você exista
A mesma vontade
De por este amor lutar.

O dia estava passando
E a hora chegando
De para São Luiz voltar.

Então em um papelzinho
Um simples bilhetinho
Mandou me entregar.

Era o seu nome
E o seu telefone
Para eu ligar.

O papel eu peguei
E por estantes cogitei
Qual atitude tomar.

Então arrisquei
E seu numero disquei
E botei para chamar.

E do outro lado
Uma voz atendeu,
Meu coração entendeu
Que era quem estava a esperar.

Cara a cara não nos falamos,
Mas por telefone combinamos
Qualquer dia se encontrar.

Um tempo passou
E a saudade aumentou
A vontade não podemos controlar.

Você veio então,
Para minha cidade passear
E se fecho os olhos.

Ainda posso ver.

Tarde inesquecível,
Momento imprescindível
Difícil de narrar.

Dia vinte e quatro
Às duas horas
Fui te buscar.

Meu coração bateu
Quando entendeu,
A intensidade do que
Estava para rolar.

Toquei em você,
Senti o teu cheiro,
Provei o teu beijo
Matei meu desejo.

Mas por que
O que é bom
Rápido tem de acabar?

Foram três horas de felicidade,
Mas então na realidade
Tive de acordar.

Você partiu
Mas de minha vida não sumiu
Teve de para casa voltar.

Mas após alguns dias
Para cá retornou,
Novamente me amou
Mas teve de voltar.

Começava então minha tortura
Meses e meses de amargura
Só por telefone podemos falar.

Quatro meses se passaram
E para quem ama um mês e um ano
Imagine o desespero
Que tive de passar.

Mas me sacrifiquei
E este tempo esperei
Para te reencontrar.

Era Março
O dia era vinte
Quando minha espera
Teve fim.

E então assim
Para Santiago eu fui
Finalmente te encontrei.

Você estava a me esperar
E que beijo callente
O da gente
Escondido no banheiro.

Já em sua casa
Seu corpo nu inteiro beijei
E a o paraíso cheguei
À sua pele tocar.

Senti-me delirar
Por saber que era minha
E que nada podia
De mim te arrancar.

A minha felicidade
Estava completa
E era tão grande
Que me tornei fútil.

Mas a ilusão se findou
E meu peito acordou
Num imenso vasio.

Estava eu tremendo de frio
Na imensa solidão
Em que me deixou.

Porque acabou
Demorei a entender
O que mudou
Não consegui compreender.

Percebi
Que não mais sabia
Caminhar sem ti.

E o que eu faria
Para tentar omitir
Que muito doeria.

Toda a vez que a saudade
Trouxesse a realidade
Para eu engolir.

O sonho acabou
A festa terminou
Os cacos no chão
São restos do meu coração.

Abriu amargo
Com gosto de fel
O que era mel
Não era mais meu.

Mas eu não podia
Deixar acabar
O que mais iluminava meu viver
O que me fazia não querer esmorecer.

O tempo passou
O amor não morreu
Nem se quer adormeceu.

Já era Julho
Fui te visitar
A saudade matar
Ter um pouco de você.

E tive
Minhas férias eu passei
Ao seu lado
Podendo te amar.

O teu olho ver
Sua mão tocar
E teu corpo acariciar.

Mas foi só o momento
Alegria de hora
E a vida agora
Tinha motivo para viver.

Mas as férias acabaram
A rotina voltou
E na realidade eu estava
Perdi aquela que mais amava.

Mas o tempo foi passando
E o vento secando
A tristeza do meu rosto.

O amor não apagou
Mas a paixão murchou
E como as rosas caiu.

Hoje ainda te amo
Mas não como antes
Estamos distantes
Nosso caminho temos de trilhar.

Embora sozinhos
Sempre junto vamos
Vamos estar
Mas para lados opostos caminhar.

Um ano se passou
Outra primavera chegou
E outro dia dez vou ver.

E neste dia tudo isso
Posso reviver
Com minha lembrança
Posso viajar.

E se no passado
Eu estava a seu lado
Hoje ainda vou estar.

Não sou seu namorado
Não posso te beijar
Mas sou seu amigo
E posso te abraçar.

Essa é a historia
Nem um sábio contou
Mas aposto que não esperou
Que eu contaria.

O amor era tão grande
E tão bonito
Que era de se invejar.

Outras pessoas passaram
E também passarão
Mas igual ao nosso amor
Jamais vou amar.

E também se alguém procurar
Varrera de norte a sul,
De leste a oeste
E não vai encontrar.

Pois nosso amor foi lindo
E estava nas estrelas
E que somente nos dois

Conseguimos encontrar.